Ser Voluntário  "parte 3 de 3"

28-07-2019

Para concluir, esta série de três textos, sobre a forma como tenho vivido e do muito que tenho aprendido com outros, não quero deixar de frisar alguns aspectos que julgo fundamentais, na forma como nos podemos envolver enquanto voluntários.

Continuando no apoio social, enquanto pessoas, começa a ser frequente em muitos lugares, formarem-se grupos de amigos, que se voluntariam e regularmente fazem visitas domiciliares e prestam ajuda a pessoas e a famílias mais carenciadas (necessidades essas de diversas origens), pessoas tanta vez vivendo uma carência escondida, e cuja observação "teimosa" da nossa parte acaba por descobrir. É satisfatório, que saibamos desempenhar este serviço, criando vínculos sólidos com as famílias assistidas, criando uma amizade de aproximação, sabendo acima de tudo escutar e estar atento aos problemas, de modo a que da melhor formam saibamos agir e aconselhar, acompanhando mesmo eventuais problemas de saúde e as necessidades da pessoa em si, ou do próprio agregado familiar. 

O acto voluntário em si, não exige ser uma actividade desenvolvida apenas por organizações não governamentais ou pelo indivíduo em si, seja em grupo ou de forma individual, pelo contrário, hoje em dia, muitas empresas se têm envolvido cada vez mais com esse tipo de acção, parte fundamental inserida na responsabilidade social da própria instituição/empresa. Não descuremos por isso essas empresas que desenvolvem os seus grupos de voluntariado entre os seus colaboradores, contribuindo para um apoio, que por alguma razão as entidades sociais, não podem ou não são suficientes (infelizmente) para levar a bom porto essa condição. Não podemos esquecer que, neste caso: "O voluntariado aprimora a relação da empresa com a comunidade e com o seu quadro de colaboradores".

Muito comum nos dias de hoje, as acções de voluntariado que alguns grupos ou entidades levam a efeito na limpeza quer de praias, cursos de água e até mesmo urbana, servindo como veículo dinamizador, para a questão ambiental junto dos mais novos, os quais aderem facilmente a este tipo de iniciativas, levando consigo para o futuro uma melhor consciencialização de problemas que afectam todos nós.

Depois, há ainda os Bancos de Voluntariado, onde podemos acorrer, disponibilizando os nossos "braços" para "ajudar quem ajuda" de forma mais localizada e organizada, atendendo aos serviços que se podem prestar e à disponibilidade existente nos inscritos no Banco de Voluntários, face às solicitações.

Finalizando, se uma das condições principais do voluntariado é o apoio a outras pessoas, não é hoje em dia esta a única forma de ajudarmos. Em muitos casos o voluntariado é desempenhado em prol de associações que protegem os animais, quer na recolha, quer nos trabalhos de higiene, quer na saúde, quer no modo a que todos possam estar bem, procurando sempre que surja a qualquer momento uma família de acolhimento. A angariação de verbas para serviços de veterinário, ou a recolha de alimentação em superfícies comerciais, são formas simplificadas, mas muito importante na ajuda, muito em particular, para os cães e gatos. Ter uma Associação condições para apoio veterinário, assim como bens e alimentos que protejam o animal, são acções que se tornam dispendiosas e que a nossa ajuda pode minimizar.

E você?... já fez a boa acção de hoje? Seja você também parte do voluntariado.

(Texto de opinião de AF escrito à margem do novo AO)

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